Ilustração: Marlon Amaro
No encontro sobre Gestão da comunicação na escola, falamos sobre processo de avaliação, que envolve não só a avaliação do aluno pelo professor, a partir de provas, trabalhos e participação em aula, mas a análise do processo de ensino por parte do aluno. Nesta atividade, o aluno é convidado a refletir sobre a estrutura oferecida, o desempenho do professor, os conteúdos trabalhados, os textos e materiais utilizados, a metodologia empregada e também sobre seu próprio desempenho como aluno.
Na aula seguinte, foi a nossa vez de responder a um questionário de avaliação global da disciplina, que, como eu disse, tem o objetivo de refletir sobre o andamento do curso sob diversos aspectos, para que os eventuais erros possam ser corrigidos, as atividades e discussão sejam melhoradas e os resultados sejam alcançados de forma satisfatória. Este tipo de atividade é sempre muito estimulante para o professor, mesmo que os alunos se sintam um pouco incomodados a princípio, já que esta não é uma prática comum nas escolas e universidades.
Os questionários respondidos apontam para a dificuldade - por parte da professora e dos alunos - de equilibrar uma aula expositiva com o debate coletivo, a discussão teórica com a prática, um modelo tradicional de aula com um processo de ensino e aprendizagem que possa dar mais autonomia para os alunos e utilizar meios e conteúdos que estão fora da sala de aula e dos textos disponibilizados. É com base nesses apontamentos que trabalharemos até o final do semestre.
Coincidentemente, recebi hoje por e-mail um texto sobre a prática de autoavaliação da aprendizagem, escrito por um psicólogo de Niterói que trabalha com avaliação na educação. No texto, ele se refere ao trabalho com crianças, mas podemos estender a reflexão para qualquer faixa etária e para o nosso próprio processo na disciplina Mídia e Educação.
Para acessar, clique aqui.
Na aula seguinte, foi a nossa vez de responder a um questionário de avaliação global da disciplina, que, como eu disse, tem o objetivo de refletir sobre o andamento do curso sob diversos aspectos, para que os eventuais erros possam ser corrigidos, as atividades e discussão sejam melhoradas e os resultados sejam alcançados de forma satisfatória. Este tipo de atividade é sempre muito estimulante para o professor, mesmo que os alunos se sintam um pouco incomodados a princípio, já que esta não é uma prática comum nas escolas e universidades.
Os questionários respondidos apontam para a dificuldade - por parte da professora e dos alunos - de equilibrar uma aula expositiva com o debate coletivo, a discussão teórica com a prática, um modelo tradicional de aula com um processo de ensino e aprendizagem que possa dar mais autonomia para os alunos e utilizar meios e conteúdos que estão fora da sala de aula e dos textos disponibilizados. É com base nesses apontamentos que trabalharemos até o final do semestre.
Coincidentemente, recebi hoje por e-mail um texto sobre a prática de autoavaliação da aprendizagem, escrito por um psicólogo de Niterói que trabalha com avaliação na educação. No texto, ele se refere ao trabalho com crianças, mas podemos estender a reflexão para qualquer faixa etária e para o nosso próprio processo na disciplina Mídia e Educação.
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É bem interessante o modelo; adotar cores ajuda ao aluno inseguro e também serve para descolar a idéia de avaliação com nota numérica.
ResponderExcluirNão sei, porém se processos autoavaliativos possam sutir efeitos esperados. Até porque se não forem explicados e bem trabalhados, pode fazer um estrago na estima dos alunos. Isso se relaciona com a idéia equivocada de que erro deve ser visto como algo negativo, quando não precisa ser dessa forma.
Carlos
É impressão ou eu fui o único a postar? Vamos lá gente acorda!!!!
ResponderExcluirOi, Carlos, concordo com você, em relação a qualquer tipo de avaliação.
ResponderExcluirE acho que uma questão muito importante da autoavaliação é o aluno (ou o professor) parar pra pensar no processo de ensino aprendizagem como um todo, no que está sendo relevante ou não pra ele, no que pode ser melhorado, no significado daquele processo. Claro que com crianças a situação é um pouco diferente, mas fico muito feliz quando vejo escolas trabalhando com este método já com alunos bem pequenos, como acontece na escola do meu filho. Ainda com 5 anos, ele chega em casa com questões como: "Mãe, hoje acertei isso e aquilo, errei algumas coisas, mas meu amigo me ajudou no que eu não sabia direito".
Sistemas "alternativos" de avaliação, a meu ver, também podem estimular o aprendizado coletivo, colaborativo, no lugar do aprendizado exclusivamente individual e baseado na lógica da competição.
Cara Olívia,
ResponderExcluira escola do seu filho é montessoriana? Acredito nesses ambientes colaborativo, em que alunos participam num processo coletivo de aprendizagem.
O chato é que nós fomos criados em modelos, castradores em que nota é punição ou benefício. Eu cada vez mais me decepiciono, quando estou em conselho de classe e percebo que meus amigos embarcando nessa onda.
Sim, a escola é montessoriana.
ResponderExcluirA proposta montessoriana é muito legal, bom que desenvolve na criança uma sociabilidade que eu considero muito importante no novo contexto em que vivemos, na qual formas colaborativas são muito importantes.
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